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"FAKE" TEX

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Històrias do Oeste em quadrinhos "Fake" Tex
por Fabrizio Gallerani
de uma idéia de Julio Schneider
& Marco Gremignai

DOWNLOAD:
Introdução e índice das histórias   (48 Kb)
Histórias do Oeste #1: "Um jovem pistoleiro"
TESTO (71 Kb)
IMMAGINI (966 Kb)
Histórias do Oeste #2: "O retorno fatal"
TESTO (71 Kb)
IMMAGINI (966 Kb)
  clicar para baixar as páginas do especial em ZIP

Há alguns anos, a Editora Press Ltda, do Brasil, publicou dois volumes chamados Histórias do Oeste em quadrinhos, com aventuras escritas e desenhadas por Wilson Fernandes, intituladas, respectivamente, Um jovem pistoleiro e O retorno fatal.

Os numerosos fãs brasileiros de Bonelli ficaram literalmente de boca aberta: o protagonista das duas aventuras era ele mesmo, Tex Willer! O nome do protagonista era outro, naturalmente, mas as "coincidências" (para não chamá-las de plágio: basta ver-se as vinhetas apresentadas na pré-estréia de julho) eram tantas que não dava para enganar. E mais, mesmo numa leitura superficial ficava evidente que o autor, em ambos os casos, se havia inspirado na clássica história de Tex Caccia all'uomo (no Brasil "Caçada humana", n.68, out/76) de Nolitta/Fusco, tanto nos desenhos quanto no texto.

Agora, passados alguns anos, nosso correspondente brasileiro Julio Schneider nos apresentou este caso, e, além de nos fornecer o material iconográfico e a tradução italiana das histórias, agiu como um verdadeiro sabujo (não é à toa que é advogado de profissão ;-) ) para obter o máximo possível de informações sobre essa "curiosa" iniciativa editorial.

"...o autor inspirou-se na clássica história de Tex Caçada humana..."
   

Resultado das pesquisas: o novos responsáveis pela editora do "falso Tex" afirmam nada saber sobre as duas histórias "particulares", o autor desapareceu há tempos e o único testemunho interessante sobre o assunto vem de um jornalista da Gazeta Mercantil de São Paulo, segundo o qual "Fernandes, tempos atrás, fez outros trabalhos ‘tomando emprestado', sem a devida permissão, até mesmo os desenhos de Hugo Pratt e outros mais. Trata-se de um verdadeiro plágio que, infelizmente, nos envergonha no exterior pela evidente violação dos direitos autorais". É uma afirmação peremptória a qual partilhamos: nas duas histórias examinadas, Fernandes num momento se inspira em Ticci, noutro em Trevisan, noutro - inevitável, vistas as referências a Caccia all'uomo - em Fusco, do qual chegou a copiar seqüências inteiras.

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Ticci, Trevisan, Fusco: um rápida amostra dos inspiradores do brasileiro Wilson Fernandes.

Observa-se, ainda, que a constante mudança de estilo de uma tira para outra torna às vezes irreconhecíveis os personagens (sobretudo quando, sem copiar um autor em particular, Fernandes desenha fisionomias francamente improváveis), para não falar da fragmentação das próprias histórias, com cortes pouco compreensíveis, personagens que vêm e vão de modo casual e as constantes e gratuitas "aparições femininas".

De tudo isso sobram estas duas breves histórias (23 páginas cada) que, apesar de tudo, atiçarão a curiosidade dos aficionados italianos. Por outro lado, esse não foi o primeiro caso do gênero que aconteceu fora da Itália: o próprio Sergio Bonelli contou, na seção de cartas de Zagor n.380, uma "estranha" história do Espírito da Machadinha, publicada na França em 1963, "na qual os desenhos eram figuras extraídas dos álbuns de Tex, numa colagem do trabalho de Gallepini" (nesse caso, porém, a história era de conhecimento do editor, pois logo adiante Bonelli afirma que "provavelmente, no dia em que concedi a autorização para aquela tolice, eu devia ter bebido um copo a mais...").

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O apócrifo argentino Colt Miller
   
Não se pode esquecer do apócrifo argentino Colt Miller, publicado pela Editorial Abril em 1949 na revista semanal Rayo Rojo e recentemente "restaurado" para publicação como apêndice do volume "Cinquantex", editado pela Lo Scarabeo por ocasião das celebrações do ranger. Naquela ocasião, contudo, tratou-se de uma verdadeira produção paralela, realizada na Argentina pela Abril de modo a fazer frente à falta de material original (o Tex de Bonelli e Gallepini, rebatizado de Colt Miller ou Colt el justiciero, era publicado regularmente pela editora, tanto em Rayo Rojo quanto na irmão maior Misterix). Os textos das histórias argentinas de Colt foram confiados a Julio Almada (pseudônimo de Julio Portas) e os desenhos a Carlos Cruz, os quais, graças ao seu profissionalismo mas sobretudo pela fidelidade ao espírito original da série, realizaram um produto honesto, sem pretensões, mas que não lhe tirava o fascínio.

Em suma, se é verdade que o sucesso de uma história em quadrinhos se mede também pelas "tentativas de imitação", não resta dúvida que Tex é bastante amado também no exterior...Fiquem, assim, com a leitura destas duas "Histórias do Oeste em quadrinhos".

Continua... na página seguinte: as histórias em quadrinhos
 
 


 
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