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  Sergio Bonelli (Guido Nolitta)
Nascido em : Mil�o
Data de nascimento: 02.12 1932
ficha elaborada por Fabrizio Gallerani
traduzida por Julio Schneider

Biografia

Sergio Bonelli � filho da arte: o pai, Giovanni Luigi Bonelli, � o criador de Tex e de tantos outros her�is dos quadrinhos italianos, enquanto que a m�e, Tea, em 1939 assume a dire��o da "Edizioni Audace", e tudo constituir� o n�cleo inicial da futura casa editora Bonelli. Crescendo entre as sugest�es de tal ambiente familiar, come�a muito jovem a fazer pequenos trabalhos na empresa da fam�lia, desde pequenos aux�lios redacionais at� os mais banais encargos de office boy.

1955| Entre seus primeiros trabalhos para a editora est� a feitura, sob o ins�lito pseud�nimo feminino de Annalisa Macchi, dos recordat�rios de Ciuffetto Rosso (Topetinho vermelho), edi��o ilustrada por Roy D'Amy, publicada no sexto n�mero da segunda s�rie da Collana Capolavori.

1957| Conclu�do o ensino m�dio, substitui sua m�e na dire��o da editora, que muda sua denomina��o para Edizioni Araldo, da qual continua a decidir os destinos at� hoje. Nesse mesmo ano ocorre a estr�ia de Bonelli como roteirista completo, com o pseud�nimo de Guido Nolitta (escolhido de prop�sito para evitar poss�vel confus�o com o c�lebre pai): trata-se do epis�dio fechado ("Paura", desenhado por Franco Bignotti) da s�rie espanhola Verdugo Ranch, publicada pela Audace na primeira s�rie em tiras da Collana Frontiera, cujos epis�dios anteriores, escritos por H. G. Oesterheld, haviam sido traduzidos e adaptados pelo pr�prio Bonelli.

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Sergio Bonelli, desenho de Claudio Villa
   

1958| No ano seguinte, de novo em dupla com Bignotti, cria seu primeiro personagem, Un ragazzo nel Far West, publicado na Collana Frontiera depois da conclus�o de Verdugo Ranch. Escrever� os textos dos primeiros 35 epis�dios (toda a segunda e terceira s�ries da s�rie em tiras) para depois passar o tim�o ao pai Gianluigi, que levar� a s�rie at� sua conclus�o, escrevendo sozinho praticamente todos os textos dos demais 101 epis�dios (quarta, quinta e sexta s�ries) e dos �ltimos dois epis�dios, publicados com algumas reedi��es nos n�meros 50 e 51 da Collana Zenith. Nolitta far� um r�pido retorno � s�rie em 1962, escrevendo tr�s epis�dios consecutivos (os n�meros 12, 13 e 14 da quinta s�rie). Na parte gr�fica, Bignotti desenhar� todos os epis�dios, coadjuvado pelo valente Giovanni Ticci, � exce��o dos �ltimos dois epis�dios citados, desenhados por Birago Balzano. A s�rie ser� reeditada anos depois na Collana Rodeo, alternada com os epis�dios da Storia del West, de Gino D'Antonio.

1959| Nasce seu segundo personagem, Il Giudice Bean, uma s�rie composta de apenas cinco aventuras (s� as primeiras quatro s�o escritas por Nolitta, enquanto que para a �ltima � chamado, mais uma vez, o pai Gianluigi) confiada ao l�pis de Sergio Tarquinio. A miniss�rie s� ser� publicada quatro anos depois, em 1963, nos primeiros cinco n�meros de Gli Albi del Cow Boy e reeditada, anos depois, na Collana Rodeo.

A parceria com Tarquinio se renova em Il ribelle, uma breve aventura (dois epis�dios de 96 p�ginas) criada no mesmo ano, mas publicada sete anos depois, em 1966, nos dois primeiros n�meros da Nuova Collana Araldo, destinada a hospedar no futuro as aventuras do Comandante Mark da EsseGesse.

1960| Poucos anos depois, a pena de Nolitta assinar� tamb�m alguns epis�dios de Il Piccolo Ranger, personagem criado por Andrea Lavezzolo e publicado pela primeira vez na Collana Audace, para os desenhos de Francesco Gamba. Alternada �quela de Lavezzolo, a assinatura de Nolitta aparecer� na s�rie a partir do final de 1960 ("Il pugnale malese", terceira s�rie, n. 23, 30 de novembro de 1960) at� 1963 ("Lo sceriffo � nei guai", quinta s�rie, n. 22, 23 de outubro de 1963).

1961| � o ano do nascimento de Zagor. O personagem, o �ltimo a ser apresentado pela Bonelli no j� datado formato em tiras, nasce praticamente "estudado", com o preciso objetivo de se contrapor ao s�rio Tex e envolver principalmente os leitores mais jovens, � �poca monopolizados pelos best-seller do momento, o Piccolo Sceriffo da Editore Torelli e, sobretudo, Capitan Miki e o Grande Blek da Dardo de Casarotti. A f�rmula, a mesma de grande parte do cinema aventuroso dos anos Trinta e Quarenta, prev� que o her�i, quase sempre envolvido em situa��es que deixam espa�o � fantasia mais desenfreada, seja ladeado por alguns (um ou mais) coadjuvantes fixos, cujo papel � aquele de diluir a tens�o e presentear ao leitor alguns momentos de distens�o. Mas a habilidade narrativa de Nolitta far� com que o personagem de Zagor (e seu parceiro Chico) se destaquem do r�gido clich� natal para se enriquecer de inesperadas abrang�ncias psicol�gicas e emotivas, que logo se tornar�o uma das caracter�sticas de distin��o da s�rie, ao lado do componente puramente aventuroso.

Os desenhos s�o confiados ao l�pis de Gallieno Ferri que, em raz�o dos muitos compromissos de Nolitta, tamb�m colaborar� nos textos de algumas das primeir�ssimas aventuras. Al�m dele, tamb�m G. L. Bonelli escrever� alguns dos primeiros epis�dios da s�rie, limitando ao m�ximo as apari��es de Chico, personagem que n�o era absolutamente do seu estilo. A s�rie foi publicada na cole��o Lampo at� o n. 94 da quarta s�rie, novembro de 1970: neste per�odo, Ferri ser� ladeado esporadicamente por Enzo Chiomenti, Mario Cubbino, Franco Bignotti e Frank Donatelli, enquanto Nolitta, depois das incertezas iniciais, se entregar� aos textos do estreante Cesare Melloncelli apenas para uns poucos epis�dios. Durante a longa aventura de Zagor, s�o raras as colabora��es de Nolitta a outras s�ries. Em 1962, para Giubba Rossa, s�rie de origem inglesa, depois continuada por G. L. Bonelli e Tarquinio, e em 1968, com as hist�rias Anubi e Voudou, desenhadas por Frank Donatelli e publicadas respectivamente como ap�ndices nos n�meros 11 e 21 da Collana Rodeo.

1965| Come�a a reedi��o cronol�gica de Zagor, hospedada a partir do n. 52 da Collana Zenith Gigante (que, no bem aceito formato "livreto" - j� adotado pela famosa 2� Serie Gigante de Tex - havia, at� aquele n�mero, reeditado outras s�ries bonellianas). Inseridos entre as aventuras antes publicadas no formato em tiras (que, nesse meio-tempo, continua a ser publicado) s�o tamb�m realizados alguns epis�dios in�ditos. A partir da p�gina 77 do n. 119, de fevereiro de 1971 (pouco tempo antes do encerramento da s�rie em tiras) todas as aventuras ser�o in�ditas, j� feitas para as edi��es gigantes. Inicia-se, assim, um dos per�odos mais felizes da aventura de Zagor, que durar� ininterruptamente at� 1980 e durante o qual Nolitta assinar� quase todas as hist�rias, sendo ajudado em somente alguns epis�dios pelos jovens Alfredo Castelli e Tiziano Sclavi (que marcam sua estr�ia na Bonelli justamente com Zagor), por Decio Canzio (j� seu bra�o direito na dire��o da editora) e Giorgio Pezzin.

1975| Paralelamente � sua prol�fica atividade de autor e de editor, durante todos esses anos Bonelli exercita sua paix�o pelas viagens. Paix�o que, al�m de se concretizar numa publica��o - ins�lita para uma editora de quadrinhos - quinzenal inteiramente dedicada � divulga��o etnogr�fica e tur�stica (Il giornale dei viaggi, 8 n�meros publicados em 1961), o leva a fazer freq�entes excurs�es em redor do planeta. E � justamente do seu amor pela Am�rica do Sul, a Amaz�nia em particular, que nascer� o personagem ao qual Nolitta consagrar� a sua maturidade art�stica: Mister No.

Inspirado num verdadeiro piloto de avi�o de turismo que Bonelli encontrou anos antes no M�xico, apelidado de Comandante Vega, Jerry Drake � um sobrevivente de guerra em fuga da sociedade ocidental, na Manaus dos Anos Cinq�enta, onde ganha a vida pilotando um Piper para os poucos turistas que, naqueles anos, se aventuravam numa realidade ainda incontaminada. Mister No tamb�m � o primeiro personagem duradouro da Bonelli que n�o faz parte da tradicional ambienta��o western que, at� aquele momento, havia monopolizado substancialmente o imagin�rio da editora, e constitui aquele modelo de anti-her�i ao qual ser�o inspiradas muitas das futuras propostas editoriais.

Ao lado de Nolitta nesta nova aventura encontramos mais uma vez o veterano Ferri, o qual, junto a Frank Donatelli, cria graficamente o personagem, desenha sua primeira aventura e todas as capas at� o n. 115, de dezembro de 1984, ano em que passa o tim�o a Roberto Diso que, nesse meio-tempo, havia se tornado o desenhista "titular" da s�rie. De fato, depois de um in�cio incerto (com o n�mero 6, "O homem da Guiana"), Diso havia realizado, gra�as a seu estilo pessoal e incisivo das hist�rias seguintes, aquela que veio a ser considerada a vers�o "definitiva" do personagem. Durante os primeiros dez anos colaboraram nos desenhos tamb�m Franco Bignotti, Vincenzo Monti e Luigi Merati, Vladimiro Missaglia, Bruno Marraffa, Franco Civitelli, Angelo Maria Ricci, Giorgio Montorio, Vincenzo Muzzi, enquanto que nos textos Nolitta veio a ser ladeado por Castelli, Andrea Mantelli, Enrico Missaglia, Claudio Nizzi (estreando na Bonelli) e Sclavi.

1976| Escreve o roteiro de "L'uomo del Texas", nono volume da prestigiosa cole��o cartonada Un uomo, un'avventura, desenhado por Aurelio Galleppini (publicado em setembro de 1977) e na mesma �poca corre a ajudar o pai nos textos de Tex, devolvendo o favor que por duas vezes G. L. Bonelli lhe havia prestado no passado. A primeira hist�ria de Nolitta para Tex � publicada em janeiro de 1976 nos n�meros 183/185 ("Caccia all'uomo") e desde ent�o, apesar do distanciamento de seu estilo em rela��o �s caracter�sticas do personagem, assinar� pelo menos umas duas hist�rias por ano (entre as quais a c�lebre "El Muerto" dos n�meros 190/191), alternando-se com o pai, at� 1984, ano em que ceder� o tim�o para Claudio Nizzi (que havia estreado na s�rie no ano anterior).

1979| No auge da popularidade de Zagor, � publicado aquele que oficialmente pode ser considerado como o primeiro especial bonelliano: Cico Story (no Brasil, "A hist�ria de Chico"). Inteiramente dedicado ao c�lebre parceiro zagoriano, escrito por Nolitta segundo os c�nones de uma narrativa declaradamente humor�stica e desenhado por um Ferri em plena forma, a edi��o, que saiu como suplemento da cole��o Zenith Gigante, dar� a largada a uma cole��o informal dedicada ao mexicano. De fato, nos anos seguintes sair�o outras 4 edi��es dos mesmos autores, com a s�rie se interrompendo e voltando somente 7 anos depois, em 1990, com um novo epis�dio, "Horror Chico", escrito por Sclavi e desenhado por Gamba, seguido por uma s�rie completa, at� hoje ininterrupta, sempre com desenhos de Gamba e inteiramente escrita por Moreno Burattini.

1982-94| No per�odo compreendido entre os anos 80 e 90 � principalmente a atividade editorial a manter ocupado Sergio Bonelli. Como rea��o � crise do in�cio dos anos 80, a editora se lan�a numa nova s�rie de propostas que v�o ladear as cl�ssicas s�ries western, abrindo as portas � aventura em 360 graus: surgem nestes anos Martin Myst�re de Castelli e Alessandrini (1982), Bella & Bronco de D'Antonio (1984), Dylan Dog de Sclavi e Stano (1986), Nick Raider de Claudio Nizzi (1988), Nathan Never de Medda, Serra e Vigna (1991), Zona X (1992), a cole��o Almanacchi (1993) e a Ken Parker Magazine (1994) que marca o retorno � Bonelli do extraordin�rio personagem criado por Berardi & Milazzo em 1975.

� neste per�odo que se consolida tamb�m o relacionamento dos autores com os leitores nas p�ginas dos peri�dicos, com a introdu��o sistem�tica do frontisp�cio nos gibis, sendo criado um espa�o para uma se��o regular de cartas em quase todos os t�tulos: desde ent�o, Bonelli se ocupar� sempre em primeira pessoa daqueles dedicados aos seus personagens Zagor e Mister No.

No aspecto criativo, Nolitta j� havia abandonado h� tempos os textos de Zagor, quando, em junho de 1982, Marcello Toninelli faz sua estr�ia na s�rie. Logo ele se tornar� o escritor principal de Zagor e, por cerca de dez anos, suas hist�rias ser�o intercaladas por alguns roteiros escritos pelos costumeiros Sclavi, Castelli, Pellizzari e Ade Capone, enquanto que o staff dos desenhistas se enriquece com as assinaturas de Francesco Gamba, Pini Segna, Giancarlo Tenenti, Michele Pepe e Marco Torricelli.

Por outro lado, Nolitta continuar� a se ocupar ativamente dos textos de Mister No at� o in�cio dos anos 90: durante este per�odo, aos colaboradores precedentes juntam-se Alberto Ongaro, Luigi Gracchi, Roberto Dal Pr� e, sobretudo, Luigi Mignacco; mas para o l�pis chegam os irm�os Di Vitto, Marco Bianchini, Raffaele Della Monica, Luca Dell'Uomo, Corrado Roi, Gino Pallotti, Fabrizio Busticchi e Luana Paesani. Nolitta tamb�m escreve os primeiros oito especiais de Mister No, publicados a partir de julho de 1986; o oitavo, escrito em parceria com Castelli e que saiu em julho de 1993, se constitui tamb�m no primeiro cross-over em que Jerry Drake encontra o detetive do imposs�vel Martin Myst�re (o �nico em que a edi��o � inteiramente dedicada a eles, em dupla). Em 1994 assina sua �ltima aventura de Mister No (� exce��o de algumas hist�rias breves publicadas por iniciativas promocionais especiais), "Il Re dei Papua", publicada no Almanacco dell'Avventura 1995 e desenhada pelos irm�os Di Vitto.

Entre seus m�ltiplos encargos, acha tempo para escrever os dois �ltimos epis�dios do Piccolo Ranger ("L'ultima avventura" e "Rangers addio!") com desenhos de Francesco Gamba, publicados no encerramento da s�rie, nos meses de janeiro e fevereiro de 1985, e dar a partida para a miniss�rie de River Bill, personagem in�dito (ainda que de estilo declaradamente saudosista) do qual escreve o primeiro epis�dio, tamb�m com desenhos de Gamba, publicado no n. 37 (abril de 1990) da cole��o TuttoWest (que at� o n�mero precedente havia hospedado as reedi��es de alguns personagens hist�ricos da editora, entre os quais Il Giudice Bean). A partir do segundo epis�dio, para ladear Nolitta nos textos, chegar� Mauro Boselli, que se ocupar� da s�rie at� sua conclus�o, com o n. 45, de fevereiro de 1991 (9 epis�dios no total).

1994-2001| Encerrado o longo per�odo da "gest�o Toninelli", Zagor encara uma segunda juventude, gra�as especialmente aos textos de Mauro Boselli e Moreno Burattini (e, numa escala menor, Alessandro Russo, Maurizio Colombo, Giorgio Casanova e Pierpaolo Pel�); o staff de desenhistas tamb�m � enriquecido com a chegada de Stefano Andreucci, Gaetano Cassaro, Mauro Laurenti, Franco De Vescovi, Carlo Raffaele Marcello, Raffaele Della Monica, Alessandro Chiarolla e Massimo Pesce.

Ares de novidade tamb�m para Mister No que, depois de uma breve fase interlocut�ria, a partir do n�mero 241, de junho de 1995, muda a roupagem editorial (o t�tulo assume uma posi��o fixa como aquela das "modernas" s�ries bonellianas e as hist�rias passam a ser autoconclusivas) e a ambienta��o; da selva amaz�nica, Jerry volta a Nova York e o car�ter da s�rie assume tons de narrativa hard-boiled. Art�fices da mudan�a (que ser� tempor�ria e encerrada com o relan�amento do t�tulo) s�o Luigi Mignacco, Maurizio Colombo, Marco Del Freo, Luca Trugenberger, Stefano Marzorati e Michele Masiero que se torna tamb�m o novo curador da s�rie. Nesse per�odo se juntam ao staff de desenhistas Fabio Valdambrini, Mario Rossi, Oliviero Gramaccioni, Oreste Suarez, Alessandro Bignamini, Giovanni Bruzzo, Giuseppe di Bernardo e Paolo Bisi.

Abandonada definitivamente sua atividade de escritor (de fato, nestes �ltimos anos s�o publicadas apenas duas hist�rias suas de Tex, "La strage di Red Hill" (Tex 431/435, no Brasil Tex 343/348) em 1996 e "Golden Pass" (Tex 466/469, no Brasil Tex 382/385) em 1999, escritas anteriormente mas que sa�ram com atraso em raz�o da morte dos desenhistas Alberto Giolitti e Aurelio Galleppini, substitu�dos em ambos os casos por Ticci), Bonelli dedicar� todo o seu tempo � editora. A obra de coloniza��o do imagin�rio continuar� com a publica��o de outros t�tulos: Legs Weaver (1995) e Agenzia Alfa (1997), s�ries spin-off de Nathan Never, I Grandi Comici del Fumetto (1997), s�rie humor�stica nascida para hospedar uma longa aventura do Cocco Bill de Jacovitti e que depois prosseguiu com algumas aut�nticas p�rolas de Bonvi e Cavazzano, Magico Vento de Giancarlo Manfredi (1997), Napoleone de Carlo Ambrosini (1997), Brendon de Claudio Chiaverotti (1998), Julia de Giancarlo Berardi (1998), Gea de Luca Enoch (1999), Jonathan Steele de Federico Memola (1999), Dampyr de Boselli e Colombo (2000) e Gregory Hunter de Antonio Serra (2001).


Ipse Dixit

"Zagor nasceu de uma mistura dos meus g�neros e dos meus quadrinhos mais amados. Veste uma roupa de Super-homem americano, se esconde nas profundezas de uma impenetr�vel floresta como o Fantasma, voa de cip� em cip� como Tarzan e at� faz - �s vezes - certos ilusionismos como Mandrake. Ademais, assim como na s�rie do Giudice Bean, n�o abro m�o do parceiro c�mico fixo. No caso, � um buf�o mexicano, cuja gestualidade eu sugeri a Gallieno Ferri se espelhar no Pato Donald. Mas aquele Pato Donald mais rude e c�mico, de antes da era Barks. Chico, na minha vis�o, deve ter a mesma carga arrasadora, pregui�osa e mesquinha daquele grande personagem."

"Estes s�o, assim por cima, os elementos que caracterizam o personagem de Mister No: a aventura e a com�dia brilhante, as viagens na Am�rica do Sul e o mundo da magia daquele continente, a beat generation e o jazz, um Piper meio lata-velha suspenso sobre a selva e as fortalezas voadoras da segunda guerra mundial, as tens�es sociais e o problema dos �ndios. Para mim, uma eterna crian�a como todos os amantes de quadrinhos, esta s�rie representa a maravilhosa ilus�o de que ainda existe um lugar na Terra que se assemelha ao Faroeste dos meus sonhos infantis: a Amaz�nia."

"O argumento "futuro" � um luxo que n�o posso me conceder, devido � intensidade com que vivo o presente! Est� na hora de voltar � revis�o das p�ginas, p�ginas para corrigir, tantos novos projetos que me esperam no canteiro... O �nico aceno ao futuro pode, no m�ximo, se referir ao que farei nos pr�ximos minutos."

Sergio Bonelli, em "Come Tex non c'� nessuno", PuntoZero 1998


Dizem dele...

"Meu primeiro encontro com Zagor aconteceu em 1965, pouco antes que eu fosse "alistado" na Editora de Sergio Bonelli. Naquele ano, como velho leitor aficionado por quadrinhos de aventura, caiu em minhas m�os "L'Avvoltoio", uma hist�ria t�o emocionante e t�o calibrada na altern�ncia dos tons narrativos e na introspe��o psicol�gica dos personagens, que ficou impressa de maneira indel�vel na minha mem�ria. O que me golpeou em particular, naquelas p�ginas, foi o equil�brio perfeito que unia o roteirista, Guido Nolitta, e o desenhista, Gallieno Ferri..."

Decio Canzio

"Bonelli nunca me perdoaria se eu revelasse suas idiossincrasias, se lhes contasse por exemplo o que acontece quando algu�m, em sua presen�a no restaurante, pede r� ou f�gado, ou tenta contar uma piadinha, ou fala bem de Tony Curtis, ou, pior dos piores, pede pra ligar o ar condicionado. Eu seria seguramente despedido se lhes dissesse que ele costuma passar os telefonemas impertinentes para o Decio Canzio ou (pior) para mim, e depois nega descaradamente t�-lo feito. Eu seria crucificado no monumento de Giuseppe Verdi na Piazza Buonarroti se falasse dos horrores de uma longa viagem de carro junto com ele, ou se afirmasse que, quando est� num palco, ele n�o deixa ningu�m falar. [...] Mantenho o mesmo destacado e respeitoso comportamento com Decio Canzio, s�bio diretor editorial da Sergio Bonelli Editore, com Maria Baitelli, e com os humildes trabalhadores da Editora com os quais - democraticamente - aceito consumir frugais refei��es na padaria vizinha. Digo apenas que � por m�rito de todas as pessoas que acabei de citar se a Bonelli se tornou uma reda��o �nica. Para falar mal dela, esperarei mais vinte e cinco anos."

Alfredo Castelli


�ndice Pessoal

Testi
Mister No 1975| 1/2 2/3 3/5 6/7
1976| 7/10 11/12 12/15 16/17 17/20
1977| 20/21' 24/26 27/28 31/33
1978| 34/35 37/40 40/42
1979| 51/53
1980| 60/62 63/65
1981| 72/74 76/78
1983| 100
1984| 110/113
1985| 116/119 121/123
1986| 128/130' 131/133 sp1 rb1 139/143
1987| sp2 rb2 148/152
1988| 155/159 sp3
1989| sp4
1990| 177/180' 180/184 sp5
1991| 188/191 191/193 sp6 196/198
1992| 200 sp7 rb3
1993| sp8' rb4
1994| 228/230' al95'
1995| rb6
1996| rb9' rb8
Tex 1976| 183/185 190/191
1977| 202/203 203/207
1979| 220/223 223/226
1980| 236/239 242/245
1981| 250/252 253/254 254/256
1982| 261/262
1983| 271/273 276/277
1984| 287/289 289/292
1986| rb2
1992| rb4
1993| 387/392
1996| 431/435
1999| 466/469'
Un Uomo un'Avventura 1977| 9
Zagor 1965| 1/2
1966| 10B/11 11/12 12 14 14B/15 15 15b/16 16 16b 16c/17 17b/18 17 18b/19 18
1967| 19/20 20/21 21b/22 21 22c/23 22b 22 23b/25 23 25/26 26 26b/27 27/28 29/30 30/32
1968| 32/34 34/35 35/37 37/38 39/41 41/43
1969| 43/45 45/46 46/48 51/53 53/54 54/55
1970| 55/56 56/58 58/60 61/62 62/65 66/68
1971| 68/70 70/72 72/73 73/74 75/76 78/79
1972| 79/81 82/83 84 85/87 87/89 89/92
1973| 92/95 95/99 99 100 101/103
1974| 104/107 107/109 110/112 112/116
1975| 116/118 119/122 122/125 125/128
1976| 129/133 133/136 136/138
1977| 139/141 141/144 148/150
1978| 154/157 157/161 161/165'
1979| ci1 167/169 170/172
1980| 178/182 ci2
1981| ci3
1982| ci4
1983| ci5
1996| rb1

 

 


 
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